COP26: Não se deixe enganar pelas promessas de Bolsonaro
Brasil ainda não tem um plano confiável para enfrentar a persistente crise na Amazônia
A crise climática é a maior ameaça aos direitos humanos de nosso tempo. De florestas em chamas a cidades escaldantes, de fazendas áridas a regiões litorâneas castigadas por tempestades, a mudança climática tem um impacto crescente na vida e meios de subsistência em todo o mundo. Se governos não agirem com coragem – e rapidamente – para reduzir significativamente as emissões de gases de efeito estufa, a situação pode piorar de forma inimaginável. O aumento do nível do mar e a escassez massiva de alimentos podem expulsar centenas de milhões de pessoas de suas casas. Os conflitos por recursos naturais cada vez mais escassos podem se multiplicar exponencialmente, impulsionando a violência, o nacionalismo violento, a xenofobia e governos autoritários. A capacidade dos Estados de proteger os direitos das populações em maior risco pode ser severamente prejudicada e, em muitos lugares, quebrada. Nossa capacidade de evitar esse futuro distópico provavelmente dependerá, em grande medida, do que os governos fazem hoje para defender os direitos das pessoas – aquelas que já estão sofrendo os impactos da mudança climática e aquelas que estão na linha de frente dos esforços para contê-la.
26 setembro, 2024
25 setembro, 2024
Brasil ainda não tem um plano confiável para enfrentar a persistente crise na Amazônia
Governo deveria defender os direitos humanos de forma consistente em sua política externa
Governo atrasa a realocação apesar da elevação do nível do mar e da superlotação
O presidente eleito precisará trabalhar para restaurar o Estado de Direito e reduzir o desmatamento
Nova lei deveria proteger comunidades que dependem da floresta
Os direitos humanos deveriam estar no centro das discussões climáticas da COP26