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Venezuela: Delegação da Human Rights Watch Expulsa
(São Paulo, 19 de setembro de 2008) – A expulsão pelo governo venezuelano de José Miguel Vivanco e de Daniel Wilkinson, diretor e subdiretor da divisão das Américas da Human Rights Watch, sublinha a intolerância crescente do governo Chávez por diferenças de opinião.

A reação severa de Chávez em expulsar José Miguel Vivanco é mais um fato a demonstrar como a Venezuela está decaindo para a intolerância. Chávez pode ter até expulsado o mensageiro, mas ele somente reforçou a mensagem – as liberdades civis estão sob ataque na Venezuela.

Kenneth Roth, diretor executivo da Human Rights Watch




Ontem à noite, o governo expulsou Vivanco e Wilkinson horas após os mesmos terem apresentado um relatório em uma conferência de imprensa criticando o governo do presidente Hugo Chávez pelo enfraquecimento das instituições democráticas e das garantias dos direitos humanos na Venezuela.  
 
O relatório de 230 páginas intitulado, “Uma Década sob Chávez: Intolerância Política e Oportunidades Perdidas para Avançar os Direitos Humanos na Venezuela,” examinou o impacto da presidência do Chávez sobre o judiciário, a mídia, as organizações de trabalhadores e a sociedade civil. O relatório documenta como tem sido largamente desperdiçada a extraordinária oportunidade criada pela nova constituição de 1999 para fortalecer o estado democrático de direito e reforçar a proteção dos direitos humanos. Dentre outros pontos, o relatório conclui que o governo subverteu a liberdade de expressão, intimidando críticos e expandindo penalidades para infrações relacionadas à expressão.  
 
“A reação severa de Chávez em expulsar José Miguel Vivanco é mais um fato a demonstrar como a Venezuela está decaindo para a intolerância,” disse Kenneth Roth, diretor executivo da Human Rights Watch. “Chávez pode ter até expulsado o mensageiro, mas ele somente reforçou a mensagem – as liberdades civis estão sob ataque na Venezuela.”  
 
Vivanco e Wilkinson foram interceptados ontem à noite em seu hotel em Caracas e receberam carta acusando-os de atividades anti-Estado. Seus celulares foram confiscados e seus pedidos para contactar suas embaixadas foram negados. Foram colocados em automóveis, levados para o aeroporto e embarcardos em um avião para São Paulo, Brasil, onde pousaram esta manhã.  
 
A Human Rights Watch é uma organização não-governamental e independente que não aceita recursos governamentais, diretamente ou indiretamente.
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Uma Década sob Chávez: Intolerância Política e Oportunidades Perdidas para Avançar os Direitos Humanos na Venezuela
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